quarta-feira, 7 de março de 2012

Eu voltei!

Publicado no Diário Oficial de 2 de março:

DECRETOS DE 1º DE MARÇO DE 2012.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos III, XXVI e XXVII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, resolve:
NOMEAR RAFAEL FERNANDES DE SOUZA para exercer o Cargo em Comissão, Símbolo DFG-14 de Gerente, da Gerência de Cultura, da Diretoria de Serviços, da Administração Regional do Cruzeiro, da Coordenadoria das Cidades, da Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal.

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Afinal retornei. Nunca quis sair, mas as condições no ano passado me levaram a agir em nome da coerência e pus o cargo à disposição. Felizmente o mundo dá voltas, as coisas mudam e recebi a tarefa que eu queria mais uma vez. Agradeço pela oportunidade e pelo voto de confiança. Com uma nova gestão à frente da Administração Regional do Cruzeiro sei que terei condições, junto com todos os colegas, de realizar um trabalho que deixe marcas positivas em prol da cultura local.

Muito obrigado a Deus por permitir que tudo acontecesse como aconteceu, com um grande aprendizado, e por me dar forças quando estive mais angustiado.
Muito obrigado aos companheiros da Zonal do PT Cruzeiro pela indicação. Esta era uma função que eu almejava, mas que só realizaria em um governo nosso. Trabalharemos juntos para que este governo deixe marcas positivas em nossa comunidade.
Muito obrigado aos amigos do segmento cultural que endossaram minha indicação e acreditam na minha capacidade. Vocês serão um dos alicerces desta tarefa.
Muito obrigado aos alunos do Centrão de São Sebastião onde lecionei por apenas um mês. Foi uma convivência breve, mas que marcou, e levarei a lembrança dos bons momentos em sala de aula.
Estou de volta, e com o maior pique para desempenhar esta função. É um grande prazer ser o Gerente de Cultura do Cruzeiro, e além de agradecer, vou fazer de tudo para corresponder às expectativas.
Saudações cruzeirenses.
Rafael Fernandes

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sobre a Gincana Cultural das Escolas do Cruzeiro

Ao receber pela segunda vez e-mail da ASCOM sobre a Gincana Cultural, sinto-me impelido a comentar, dada a reação que me causou e envio para toda a lista de e-mail's que criei enquanto estive à frente da Gerência de Cultura da Adm.Regional. Não sei se todos a quem encaminho receberam a mensagem original, mas ela segue ao final da mensagem.

O fato é que a Gincana Cultural das Escolas foi um projeto que criei assim que soube por e-mail do convite para a Gerência de Cultura quando viajava de férias. Seria minha prioridade para a gerência, ao tentar integrar as escolas do Cruzeiro em uma grande atividade ao longo de um semestre.
Qual não foi minha surpresa quando, já nomeado, em uma reunião com o Administrador Regional no início do ano, ouvi dele as seguintes palavras com um certo tom de desdém: "Essa gincana não é coisa para Administração. Deixe isso para a Secretaria de Educação"
Precisei mudar sua opinião ali e lhe entreguei uma das primeiras propostas de regulamento e expliquei sobre o que representaria tal atividade. Foi das poucas vezes em que meus argumentos mudaram sua opinião.
A partir daí foram feitas as reuniões com o Núcleo de Monitoramento Pedagógico, com a Diretoria Regional de Ensino e com as escolas, no intuito de construir coletivamente um regulamento adequado para nossos alunos.
Infelizmente me afastei do processo que com tanto entusiasmo iniciei. Saí da Gerência de Cultura após por o cargo à disposição, ao ter acumulado uma série de decepções com a atual gestão.
O professor Fábio assumiu a gerência em meu lugar e deu continuidade às reuniões para efetivar a gincana. Conversei com ele sobre o projeto, e embora eu não estivesse certo sobre a manutenção da gincana, ela foi levada adiante. Na data prevista, 13 de setembro, houve a abertura. De oito escolas envolvidas nas reuniões, apenas três se inscreveram. Menos de 50% da participação esperada. Porque todas as escolas envolvidas desde o começo não participaram?
Tenho pelo prof.Fábio grande respeito e forte amizade de uma década. Sei de seu compromisso com a cultura e a educação e que não faltaram esforços de sua parte.
O que me causou estranheza foram as palavras do administrador neste e-mail ao citar a única gincana realizada pela Administração Regional como uma grande realização desta gestão. (Segue o grifo no e-mail abaixo) Felizmente sua opinião mudou rapidamente e ele reconheceu o que representa a proposta que eu havia feito.
Não estou aqui para cobrar a autoria da mesma, embora como historiador, julgue importe citar os autores das referências que utilizo em meus trabalhos.
Ao ver a foto dos alunos na abertura da gincana, reconheço vários de meus ex-alunos do CEF 02. Não quero ver este projeto, voltado para os jovens de nossas escolas, sendo usado como propaganda com futuros fins eleitoreiros. Embora me sinta no direito de reivindicar sua paternidade, pois a gincana não é do Administrador, ela também deixou de ser minha quando comecei a construí-la em conjunto com as escolas. É dos alunos, professores e demais envolvidos. Minha proposta sempre foi para que ela se aprimorasse cada vez mais.
Que nos próximos anos ela envolva as nossas oito escolas e integre toda a comunidade escolar cruzeirense.
Torço para que o Governo Agnelo possa cumprir suas metas e lograr êxitos, pois fui um dos muitos que no Cruzeiro trabalharam por sua vitória. Não poderia, até por isso, me omitir ao ler tal e-mail. Dado o contexto que expus, senti grande impostura nas palavras do administrador regional. Escrevo estas palavras com tranquilidade e sem revanchismo, por querer deixar os fatos claros como devem ser.
Rafael Fernandes de Souza

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Minha saída da Gerência de Cultura

Entendo que devo dar uma resposta ao que foi publicado no Diário Oficial do dia 7 de junho de 2011. A razão pela qual fui exonerado do cargo de Gerente de Cultura e Educação da Administração Regional de minha cidade, o Cruzeiro.

Foram apenas quatro meses e meio. O convite me chegou por e-mail enquanto eu viajava pelas montanhas do Vale Sagrado no Peru. Euforia total! Era uma realização. Eu que nasci e cresci no Cruzeiro e a tanto vinha me dedicando à cultura local, pesquisando, me envolvendo com os grupos da cidade e participando de um modo ou de outro, idealizava a função de gerente de cultura do Cruzeiro como a mais honrosa e prazerosa das tarefas. Não um cargo, mas uma missão.

Comecei a trabalhar já durante as férias, no dia 14 de janeiro, conhecendo a rotina interna do Centro Cultural Rubem Valentim. Minha nomeação foi publicada no dia 4 de fevereiro e no dia 9 tomei posse.

Muitos projetos, muitas idéias, um desejo enorme de trabalhar. Uma ótima equipe, tendo o professor Fábio, meu amigo e parceiro na cultura local, como meu assessor direto. Um bom relacionamento com todos os colegas da Administração, independente do partido ao qual fossem filiados.

O sonho, porém, foi se mostrando diferente da realidade. A Conferência de Cultura foi o divisor de águas. Todas as reuniões preparatórias foram positivas, com idéias sendo apresentadas e construindo-se um diálogo com a comunidade. No dia 9 de abril a pré-conferência de cultura do Cruzeiro tinha tudo para ser um marco. E foi...

Não vou aqui retomar o intenso debate travado via e-mail’s à época. As pessoas para quem encaminho estas palavras fazem parte da mesma lista de contatos e puderam acompanhar o que ocorreu. Quem desconhece poderá saber em outra ocasião. Ali começou meu desencantamento com a presente gestão e surgiu o desejo de entregar o cargo. Abrir mão de um antigo sonho, porém, era duro. Considerei ser possível permanecer. Hoje vejo que o mais coerente era ter saído naquele momento.

Situações pontuais se sucederam e foram criando em mim um sentimento desagradável de não me ver como parte do processo, não devido aos colegas da Administração, mas por não concordar com métodos e atitudes. Não dava para defender posições ou ações com as quais não concordo e ainda são contestadas por setores da comunidade. Muitas das críticas feitas corresponderam ao que eu penso.

Eu poderia até conviver com as divergências, comuns à democracia. Não fui perseguido ou coagido. Senti, entretanto, que faltava o clima favorável para realizar o trabalho da maneira que julgo coerente. Vinha acumulando uma insatisfação crescente com vários motivos, dentre os quais posso citar:

1- A já referida pré-conferência de cultura do Cruzeiro e os ônibus com pessoas alheias à realidade local escolhendo um Conselho Regional de Cultura composto para estar alinhado com a presente gestão.

2- O projeto “Quadradão ao cair da tarde” feito para ser uma marca da atual gestão e que foi sendo conduzido de uma forma que mais atendia um desejo pessoal do que o da comunidade. Um desdobramento disto foi a não realização do I Circuito Instrumental no espaço específico da SHCES Q.1205/1303.

3- A não-nomeação de colegas que aguardam trabalhando desde o início do ano, enquanto outros que chegaram a pouco foram assumindo seus cargos. Entendo que este fato específico ocorra em função da reestruturação de cargos conduzida pelo governo, mas ver colegas trabalhando de graça e não poder fazer nada incomodou bastante.

4- A transferência do prof.Fábio para o Protocolo, mesmo a título provisório por um período que deveria ser de dois meses, sem uma consulta prévia, afinal fiquei desfalcado de meu principal apoio na Gerência de Cultura.

5- O tratamento dado a alguns companheiros, os quais não devo citar para preservá-los, mas que causou indignação pela falta de cuidado ao se colocar certas palavras. Franqueza é importante, mas respeito ao próximo mais ainda. Tais atitudes são desagregadoras.

6- O clima desarmônico entre setores do Partido dos Trabalhadores no Cruzeiro e a atual gestão. Por mais múltiplo e composto por tendências que seja o PT, tem sido difícil construir um diálogo entre os diferentes lados. Como recém-filiado, não faço parte de nenhuma tendência, e tenho bom relacionamento com vários companheiros, sem necessariamente estar vinculado a esta ou aquela corrente. Sempre trabalhei pelo PT como uma força una. Hoje vejo que as diferenças internas são mais profundas do que eu percebia de fora.

Tal sucessão de fatos e a necessidade de um posicionamento me levaram a colocar meu cargo à disposição na quinta-feira, dia 2 de junho. Não foi uma decisão fácil. Ser o Gerente de Cultura do Cruzeiro sempre foi um desejo muito forte. Na verdade faltou a devida certeza, mas pensava em tal idéia há dois meses. Foi de certo modo um rompante, mas que me tirou um peso dos ombros. Era preciso expor o que sentia. Citando o Capitão Nascimento: “Ou você se corrompe, ou se omite, ou vai para guerra.” Sinto que me omiti por tempo demais e Deus me livre de me corromper.

A falta de certeza ainda levou a uma nova conversa com meus dois superiores hierárquicos, logo no dia seguinte. Tocante até, entendi naquele momento que era possível aparar arestas e prosseguir no cargo. Era necessário nos entendermos e aprofundarmos alguns pontos. O fim de semana passou e tais pontos não foram aprofundados.

Na segunda-feira entendi que, ao menos por hora, a situação pudesse ser revista, devido às palavras do administrador ao passar por mim no gabinete. Veio a terça-feira, dia 7 de junho, e a exoneração estava publicada.

Entrei em uma bola dividida sem firmeza no pé. Eu não queria sair, mas não poderia ficar do jeito que estava. Um sentimento misto de desilusão e alívio tomou conta de mim. Ficou claro que permanecer não resolveria minha angústia.

Continuo Diretor de Cultura da ARUC, filiado ao diretório zonal do Partido dos Trabalhadores no Cruzeiro e diretor de cultura da Prefeitura Comunitária em Defesa do Cruzeiro Novo. Baseado neste tripé continuarei minha militância pela memória e cultura local.

Agradeço a todos com quem convivi nestes breves 143 dias, especialmente aos artistas do Cruzeiro e a equipe do Centro Cultural Rubem Valentim. Lá sempre foi um espaço referencial em minha história de vida. Agora, mais ainda. Serenamente dou um passo nesta caminhada e saio da Gerência de Cultura para voltar a trabalhar com História.

Rafael Fernandes de Souza

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mostra de Arte e Cultura - Cutucart 5 anos

Em comemoração aos seus cinco anos, o Grupo de Teatro Cutucart promoveu uma Mostra de Arte e Cultura, convidando vários artistas do Cruzeiro para se apresentarem nas noites dos dias 25, 26 e 27 de maio no Centro Cultural Rubem Valentim. Na noite de encerramento um bolo para comemorar o aniversário do grupo.




O evento contou com o apoio da Administração Regional do Cruzeiro, do Supermercado Veneza, da lanchonete Cantinho dos Namorados da Feira Permanente do Cruzeiro.





Confira as fotos clicando abaixo:







Mostra de Arte e Cultura Cutucart

Quadradão ao cair da tarde

O projeto prossegue com apresentações musicais aos sábados, das 16h às 18h, nas Três Quadras (SHCES Q.1205/1303).


No dia 14 de maio foi a vez da Banda SS Dance, e no dia 21 de maio a Banda Matuskela.



Próximas apresentações:
28/05- Tyty Moreno e Mustang Blues Band
4/06 - Kábula
11/06 - Carol Senna

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Homenagem ao Grupo Pellinsky



A Administração Regional do Cruzeiro promoveu uma justa homenagem ao Grupo Pellinsky de Dança na tarde do dia 07 de maio, quando fez a entrega de certificados a vários integrantes do grupo e de uma placa ao criador do grupo, o coreógrafo Andreoni Cabral. Na sequência foi servido um lanche aos presentes, muitos dançarinos, professores e ex-integrantes do Pellinsky, que completa 25 anos de atividades no dia 05 de outubro.

Quadradão ao cair da tarde

A temporada 2011 do projeto "Quadradão ao cair da tarde" começou no dia 30 de abril e segue aos sábados no Complexo Esportivo das Três Quadras (SHCES Q.1205/1303). O projeto surgiu em 2010 na primeira gestão do Administrador Regional Salin Siddartha e volta como um dos eventos culturais prioritários desta nova gestão.


No dia 30 de abril tivemos a apresentação da banda Detrito Federal.

No dia 07 de maio houve a apresentação de Luciano Ibiapina e banda.

A agenda prossegue com mais dois shows confirmados, sempre nas Três Quadras, das 16h às 18h:


14/05- SS Dance

21/05 - Banda Matuskela